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História Da Segurança Privada

        A segurança privada nasceu em 1820 nos Estados Unidos, quando Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao então presidente Abrahan Lincoln. Desse modo criou a primeira empresa de segurança privada do mundo, a Pinkerton's.

Os Primeiros Passos

Em 1968, em pleno período da ditadura militar no Brasil, organizaram-se e foram institucionalizadas guardas armadas de instituições financeiras, como resposta aos assaltos a bancos praticados por grupos políticos de esquerda para financiar as suas ações.
Por seu caráter paramilitar, era sempre indicado um militar para gerir esse negócio ou para supervisioná-lo. De igual forma, nos seus quadros profissionais, o histórico militar dos seus empregados era um dos requisitos elementares.
O Decreto 1034/69 foi a primeira tentativa de normatizar e controlar a atividade, deixando para cada Unidade Federativa a tarefa de regular o funcionamento das empresas em seus respectivos locais, fixando ou não formas de treinamento, registro das empresas, armas e algumas delas apontando para a possibilidade de utilização do vigilante na repreensão aos movimentos sociais.
Em 1983, o Congresso Nacional e o executivo sancionam a Lei 7.102 que uniformiza em todo o território nacional a atividade de segurança privada, com currículo de formação único, controle e registro nacional das empresas, registro profissional do vigilante no Ministério do Trabalho, além de fixar limites e algumas responsabilidades

Os Trabalhadores

 

Nesse cenário, as lideranças surgidas com uma linha de atuação majoritariamente de esquerda, empreenderam como principal tarefa a desmilitarização da categoria, conquistando direitos trabalhistas (piso salarial, assinatura na Carteira de Trabalho, fardamento gratuito, regulação de jornada), e organizando-se politicamente com inspiração no novo sindicalismo.
Antes da fusão dos Estados da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro, em 1975, a situação das empresas e dos vigilantes, não era bem definida nas normas. Somente com a criação do novo Estado do Rio de Janeiro é que ficou melhor organizada essa atividade. A fiscalização das empresas cabia à DSOS, subordinada à Polícia Civil do Estado.

Com o crescimento do setor em todo Brasil, e com normas variadas nos Estados, em 1983, foi aprovada a Lei Federal n. 7.102, regulando as atividades da segurança privada em todo País. Surgia aí os cursos como empresas, as matérias com carga horária e todas as normas para o funcionamento das empresas e as atividades dos profissionais.

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